14 de fevereiro de 2012

Estados Unidos da Guerra

por Bruno Camargo.


Desde o seu nascimento como nação os Estados Unidos tem na Doutrina do Destino Manifesto (surgida na primeira metade do século XIX), que diz que foram eles o povo escolhido por Deus para governar o mundo, um motivo para que pudessem expandir suas fronteiras e interferir na política de outros países.
Esta doutrina passaria a estar presente em toda a História deste país até o presente século, quando em 2003, o presidente George W. Bush autoriza a invasão do Iraque. O que poucos sabem é que durante a Guerra Irã - Iraque os EUA apoiaram o Iraque e entre 1981 a 2001 forneceram cerca de 50% dos armamentos importados pelo governo de Saddam Hussein, o que no período de 1988 - 1998 representou uma dívida de cerca de 7 bilhões de dólares do Iraque.
Como é impressionante que o mesmo país que um momento da História apoiava em outro invade? Estaria da 'genética' estadunidense a tendência a guerra? A resposta é simples, e não precisa pensar muito. Será que eles se preocuparam com as cerca de 200 mil pessoas inocentes que morreram quando eles bombardearam Hiroshima e Nagasaki e com as tantas outras que hoje sofrem com câncer na localidade, além das milhares de pessoas mortas no Vietnã quando eles lançaram bombas de desfolhante químico (agente laranja), e com as  crianças que desde hoje nascem com deficiência?
Somente agora com a crise que está acabando com a economia americana, o presidente Barack Obama (ganhador do Nobel da Paz) anunciou um corte de 450 bilhões de dólares nos gastos militares.
Será que essa justificativa história de proteção e hegemonia no planeta Terra compensa? Será que a vida de milhares de pessoas possa pagar o 'destino da Humanidade'?
Enquanto a minha mente se esforça para entender tudo isso, uma curta frase do pacifista indiano explica tudo: ''Olho por olho e o mundo acabará cego''.

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